Na terça-feira (28), foi comemorado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+. A data celebra a luta por inclusão de lésbicas, gays, bissexuais, pessoas transgênero, queer, pessoas intersexo e assexuais – entre outras identidades de gênero e orientações sexuais –, bem como o combate à homofobia e ao preconceito. No mesmo dia, foi publicada Resolução da Presidência da Trensurb que instituiu grupo de trabalho responsável por elaborar a Política de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade da empresa. Conforme a resolução, “o objetivo desta política deverá expressar o compromisso da Trensurb na promoção da equidade e identidade de gênero, raça, etnia, orientação sexual nas relações sociais e de trabalho”.

A busca pela equidade é um compromisso histórico da Trensurb, o que se evidencia em diversas iniciativas da empresa ao longo dos anos. Em 2013, por exemplo, formou-se um grupo de trabalho com o objetivo de discutir e expandir, no ambiente da Trensurb, a promoção da igualdade de gênero e a prevenção e o combate a todas as formas de violência contra as mulheres. No mesmo ano, a empresa aderiu ao antigo Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, iniciativa do governo federal que buscava promover a igualdade de oportunidades e de tratamento entre homens e mulheres e diferentes raças e etnias por meio do desenvolvimento de novas concepções na gestão de pessoas e nas culturas organizacionais.

Rodolfo Campos, do Setor de Estações, foi coordenador da comissão interna da Trensurb referente ao Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça (Proger) e também irá coordenar o novo grupo de trabalho. Ele explica que “a proposta desse grupo é institucionalizar uma política de diversidade e equidade de gênero, raça e etnia, substituindo assim o que era feito com o Proger”. Rodolfo relata que representantes da Trensurb estiveram recentemente conhecendo política similar estabelecida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, que deve inspirar a elaboração da política de equidade e diversidade da empresa metroviária.

Diretor-presidente da Trensurb, Pedro Bisch Neto afirma: “É importante registrar que, embora a Trensurb seja uma empresa que tem tradição de respeito e não discriminação em assuntos de gênero e raça, nós constatamos que essa prática não está formalizada, não está documentada do ponto de vista institucional”. Por isso, segundo o diretor-presidente, “nada melhor que tornarmos isso algo institucional. Para isso, nós criamos uma comissão de representantes que vão formatar e apresentar uma proposta para que isso passe a se incorporar dentro das políticas oficiais da empresa”.

O diretor de Administração e Finanças da Trensurb, Geraldo Luis Felippe, reforça esse compromisso institucional e salienta a importância de pensá-lo em todos os âmbitos: “Queremos assegurar o compromisso contínuo da promoção de uma relação de respeito com todos os nossos empregados, estagiários, aprendizes, fornecedores e prestadores de serviços, dispensando a todos um tratamento respeitoso e equânime, valorizando a diversidade social e cultural e as diferenças individuais, sem preconceitos relativos à gênero, raça, orientação sexual ou qualquer outra forma de discriminação”.

A gerente de Recursos Humanos da Trensurb, Juliana Farias, é uma das integrantes do novo grupo de trabalho. Ela explica que, com a institucionalização da política de equidade, “atingiremos nosso principal objetivo, que é firmar esses conceitos para que eles se tornem parte do dia a dia da empresa, ou seja, que não estejam vinculados a uma pessoa, a um governo, a um presidente da empresa”. Dessa forma, segundo ela, “independente de quem estiver na gestão da empresa, haverá a responsabilidade de dar continuidade a esse trabalho que é de suma importância. Por ser uma empresa pública e ter um papel social muito forte na comunidade, a Trensurb é vista como um grande veículo de divulgação desses assuntos, engajando parcerias com outras empresas e órgãos públicos para maior publicidade neste movimento”.