Na manhã de domingo (3), quem passou pela Estação Mercado da Trensurb deparou-se com uma atmosfera pouco comum naquele ambiente: havia instrumentos, camisetas de escolas de samba e os clássicos chapéus brancos de aba curta. Após um hiato em função da pandemia de Covid-19, foi retomado, na ocasião, o já tradicional Samba no Trem. Há cerca de duas décadas, a atividade comemora o Dia Nacional do Samba – celebrado em 2 de dezembro – em uma viagem dominical especial de trem que se transforma em uma verdadeira roda de samba. O Samba no Trem teve participação do grupo Samba do Irajá, de Porto Alegre, e da bateria da escola Império do Sol, de São Leopoldo, numa parceria com as secretarias de Cultura de ambos os municípios.
Coordenador do Samba do Irajá, Jesus Machado destaca a tradição do Samba no Trem, do qual participou pela 11ª vez. Segundo ele, a ação busca representar “todos os sambistas de Porto Alegre e Grande Porto Alegre, reunidos dentro do trem pra realizar essa tradição que é o Dia Nacional do Samba”. Ele agradece e ressalta ainda “a parceria com a Trensurb, que nos abriu esse espaço pra continuarmos cultivando essa tradição”.
Porta-bandeira da Império do Sol, Jéssica Silva agradeceu a Trensurb e comemorou a retomada do evento: “Ficamos muito felizes de, pós-pandemia, poder retomar, na coletividade, mostrando nossa cultura popular, convidando todos a participar”. O mestre-sala Gregori Fagundes acrescentou: “É muita felicidade ver todo esse pessoal reunido. E é cultura popular: samba é Brasil e samba é a raiz negra”.
Primeira princesa da Feira e Baile da Diversidade Praça Brigadeiro Sampaio, Geovanna Shanshys participou do Samba no Trem e celebrou a oportunidade de mostrar “essa diversidade cultural que nos une, move, transforma e liberta através do respeito, a empatia e a igualdade”.
Às 10h, os sambistas começaram a se reunir em uma enérgica e musical roda, cativando a atenção de todos que passavam. Como um cortejo, foram tocando em direção ao trem que os aguardava na plataforma, o trem das onze.
O primeiro carro da composição ficou lotado de crianças, idosos e adultos. E, mesmo com as curvas e freadas do trajeto, não havia impedimentos para aqueles que queriam sambar, batucar com as mãos e brincar, ao som das clássicas canções. Em cada estação, novos usuários entravam e muitos mudaram seus destinos para acompanhar os músicos por mais tempo.
Parte dos sambistas desembarcou em São Leopoldo e o restante seguiu numa viagem até Novo Hamburgo e de volta à Estação Mercado. Durante as aproximadas duas horas de trajeto, um sentimento em comum foi compartilhado: o Samba no Trem é um evento que deveria acontecer mais e mais vezes.
Chefe de gabinete da Secretaria de Cultura de São Leopoldo, Luciane Souza acompanhou a atividade e declarou: “O evento é lindo, maravilhoso”. Ela comemorou a retomada do Samba no Trem e agradeceu a parceria da Trensurb, afirmando esperar construir algo ainda maior para o próximo ano.
Agente da segurança metroviária, Joaquim Assis participou da organização do evento por parte da Trensurb. Ele ressaltou também a tradição da atividade, comemorou sua retomada e afirmou: “O Samba é arte, é cultura”.
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