A Trensurb divulga nesta segunda-feira (8), seu Plano de Recuperação das áreas e estruturas da empresa atingidas pelas enchentes de maio. Com o evento climático, a operação do metrô teve inúmeros danos em sistemas elétricos e eletrônicos, via permanente, edificações e equipamentos. Desse modo, hoje, os trens operam somente entre as estações Canoas e Novo Hamburgo, em uma operação emergencial com diversas restrições. A meta principal do plano de recuperação é possibilitar, primeiramente, a retomada da circulação das composições entre as estações Novo Hamburgo e Farrapos até 20 de setembro. Em um segundo momento, a previsão é chegar até a Estação Mercado, no Centro de Porto Alegre, até 24 de dezembro, ainda com restrições de velocidade e nos intervalos entre viagens, mas com todas as garantias de segurança.
Com base em levantamentos realizados pelo corpo técnico da empresa desde o início das enchentes, foram identificados 97 projetos necessários para a recuperação da Trensurb e a retomada da operação plena, totalizando um investimento estimado de R$ 275,8 milhões. Esses projetos preveem a recuperação de sistemas de energia, sinalização, bilhetagem, via permanente, edificações e equipamentos.
No momento, o principal fator para permitir a ampliação da operação é a recuperação dos sistemas de abastecimento e proteção de energia. Com a enchente, duas das cinco subestações da empresa – Farrapos, em Porto Alegre, e Fátima, em Canoas –, além de cabines de proteção ao longo da linha, ficaram alagadas, sofrendo danos permanentes em equipamentos de alta tensão. Isso prejudica o fornecimento de energia para a tração dos trens. As subestações da Trensurb recebem a energia elétrica das concessionárias, em alta tensão e corrente alternada, e convertem para corrente contínua, reduzindo também a voltagem para que possa alimentar a tração dos trens. Já as cabines equalizam a tensão ao longo da rede e isolam trechos conforme necessário.
Outro projeto importante é a recuperação da via permanente, incluindo a substituição do lastro de pedra britada que foi afetado pelas enchentes e contaminado pela areia e lodo, tendo suas características modificadas e prejudicando a estabilidade da via. Isso acarreta também a necessidade de troca de dormentes, seja por danos causados diretamente pelo evento climático ou pelo desgaste natural pelo tempo de uso (acelerado em função das enchentes). Esse trabalho de recuperação da via deverá ser realizado em um trecho de cerca de 22 quilômetros de trilhos, resultando na necessidade de substituição de até 16,7 mil dormentes.
Muitos dos projetos de recuperação são de longo prazo e a ampliação da circulação dos trens depende de seu ritmo de execução. Com base na capacidade de execução desses projetos é que foram estabelecidas as datas tidas como metas para a ampliação dos trechos em operação. Prevê-se que três cabines de proteção do sistema de abastecimento de energia, em Porto Alegre e Canoas, sejam recuperadas até 20 de setembro, permitindo a circulação de trens até a Estação Farrapos.
Viagens mais baratas até Porto Alegre a partir do próximo sábado (13)
A partir do próximo sábado (13), as viagens entre o eixo norte da Região Metropolitana e Porto Alegre ficarão mais baratas para a população, a Direção da Trensurb aprovou nesta segunda-feira (8) a cobrança de tarifa de forma integrada aos ônibus que fazem o percurso da Estação Mathias Velho ao Centro da capital.
Com a recuperação do sistema de bilhetagem eletrônica do metrô, a Trensurb volta a efetuar a cobrança de sua tarifa normal, de R$ 4,50, a partir de 13 de julho, nas 14 estações em operação. Esse valor também dará aos usuários o direito de utilizar os ônibus para chegar ao Centro de Porto Alegre, junto à Estação Mercado, sem pagamento adicional, pois a empresa metroviária passa a assumir a responsabilidade pelo custeio desse trajeto.
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Com redução de intervalo entre trens, operação em todas as estações em horário integral, além de demanda gerada pela feira, fluxo de passageiros cresceu 15,5% nos dias úteis e 194,5% nos finais de semana.
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