Nesta quarta-feira (24), a Galeria Xico Stockinger, da Trensurb, completa cinco anos. O espaço cultural, localizado no túnel de acesso à plataforma da Estação Rodoviária do metrô, apresenta exposições fotográficas e de artes visuais, com curadoria do Sesc-RS, aos cerca de 13 mil usuários que passam diariamente pelo local.

A Galeria Xico Stockinger foi batizada em homenagem ao centenário do artista austríaco radicado no Brasil, falecido em 2009, um dos principais nomes das artes plásticas no Rio Grande do Sul. Xico completaria cem anos em 7 de agosto de 2019. Um fator que contribuiu para a escolha de seu nome para batizar o espaço foi sua amizade com Mario Quintana, que empresta o nome à galeria da Estação Mercado. Desde a criação da galeria, estiveram em cartaz trabalhos de artistas visuais e fotógrafos como Trampo, André Neves, Felipe Reis, Paulo Corrêa, Antônio Augusto Bueno e Bebeto Alves, Deivis Bueno, Fernando Espinosa, Claudio Benevenga e Ana Mendes.

“Estamos comemorando cinco anos da Galeria Xico Stockinger, mais um importante espaço, na Trensurb, para a democratização da arte”, afirma o gerente de Comunicação Integrada da empresa, Leonardo Marion. “Desde sua inauguração, a galeria celebra a pluralidade artística, acolhendo obras de artistas que vêm de diferentes realidades e tratam dos mais variados temas. Com isso, usuários e usuárias da Trensurb que passam pela Estação Rodoviária podem ter, durante o trajeto para trabalho, estudo ou lazer, um momento de apreciação de artes visuais”, completa. Por fim, o gerente lembra dos demais responsáveis por viabilizar a realização das exposições: “Expressamos nossa gratidão ao Sesc-RS, importante parceiro em atividades culturais, e a todos e todas artistas que já compartilharam seu talento conosco”.

Street art em destaque

Até 15 de maio, a galeria recebe a exposição Conflitos – Razão e Emoção , do artista catarinense Digo Cardoso. Autodidata, ele é pioneiro na street art de Chapecó e, desde 2003, participa de diversas exposições, oficinas e projetos em Santa Catarina e além dos limites do seu estado. O trabalho e estilo do artista têm foco na relação com a cultura de rua, explorando o cotidiano. E ele também tem seus filhos como fontes de inspiração para construção das obras. Em Conflitos, o artista reflete sobre o encontro entre os opostos, os sentimentos que nos afetam e os movimentos que não se controlam.